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Quando vejo colega estressado, lamentando-se por estar em
tão “ultrajante” ofício, tento lhe convencer de que enfrentar a sala de aula
conformado, sem arrependimentos ou remorsos por não ter conseguido algo “melhor”
pode ser uma interessante maneira de se conseguir permanecer como professor.
Mas no meu caso isso não é terapia comprovada, pois me sinto bem no ofício de
professor; apenas recomendo a atitude de complacência ou condescendência com a
profissão como algo que pode, eventualmente, dar certo.
Mas como disse, nem tudo são flores, apesar do
contentamento, e o que pretendo expor neste blog são minhas experiências de
professor acumuladas cotidianamente, sejam boas ou ruins, embora sempre
realizadas com uma consciência de que de uma boa educação das massas
brasileiras depende o bom futuro do país.
Por estar vinculado a uma instituição escolar específica
terei o cuidado de fazer emergir minhas experiências docentes de maneira que
não as apresente como relatos de experiências da escola “X”, mas como vivências
de alguém que está inserido num processo de escolarização que não se distingue
de muitos outros espalhados por esse Brasil, seja pelas condições sociais,
econômicas e culturais (aqui é onde haverá maior divergência) da clientela,
seja pelas problemáticas específicas relacionadas à prática educativa dos
professores.
Terei também o cuidado de não apresentar as situações ou
experiências por que passo como uma forma de escárnio ou simples ironia dessas
experiências ou de sujeitos específicos no interior das escolas em geral, mas
como momentos de reflexão sobre as dificuldades ou avanços com que lido
diariamente.
Aguarde as publicações.
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